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Cooperativas agropecuárias querem mais recursos para Plano Safra deste ano

Entidades reivindicam aumento de pelo menos 10% sobre total do ano passado, e muitas afirmam não estar conseguindo renovar financiamentos

Fonte: Canal Rural/Reprodução

As cooperativas agropecuárias reivindicam um acréscimo de pelo menos 10% nos recursos para o próximo Plano Safra, que, na última temporada, somaram R$ 190 bilhões. As entidades afirmam que há escassez de crédito no país e que não conseguem renovar financiamentos.

Para o superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, já foram feitos pedidos para a elevação de verba aos ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário. “Mas não se sabe ainda se vem. Nesta semana, vamos ver se a gente consegue alguma evolução”, disse.

A retração da oferta de crédito no país é percebida por todo setor. Mas cooperativas agropecuárias que têm parcerias com cooperativas de crédito conseguem atender a um número maior de produtores rurais. Metade dos cooperados da Castrolanda, por exemplo, pega crédito dessa maneira.

O presidente da cooperativa, Frans Brog, afirma que a entidade de crédito prefere aplicar recursos em produtores associados. “Isso porque a cooperativa de produção tem informações em cima da questão de capacidade de pagamento dos produtores”, diz.

As cooperativas também tem. Um exemplo é a Copérdia, em Santa Catarina, por sua vez, tem dificuldade para conseguir crédito. Ela não conseguiu renovar cerca de 25% do montante de financiamento que faz todos os anos. Seu diretor administrativo, Adriano Vilbert, conta que não foi possível renovar operações liquidadas que somar perto de R$ 50 milhões. 

“Quanto há disponibilidade pra renovar, é com uma linha de crédito que é a mais cara. Isto está dificultando manter as margens”, afirma Vilbert.

A falta de crédito é reflexo do momento de indefinição na política e na economia do país. Para a economista-chefe da XP Investimentos, Zeina Latif, os bancos privados podem contribuir mais para os investimentos no agronegócio. “Não dá mais pra ficar dependendo do setor público”, sustenta.

Segundo ela, o setor o público em que levar a Brasília uma agenda por medidas estruturais que aumentem o crédito privado. “Ao mesmo tempo, protegendo setores mais vulneráeis”, diz Zeina Latif.

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