A decisão de cortar 50% das contribuições obrigatórias de empresas para o Sistema S vai na contramão do que está sendo feito em relação ao coronavírus, defende o deputado federal Zé Silva (Solidariedade-MG) “É preciso desonerar as empresas, mas quem tem que pagar essa conta é o Orçamento da União”, frisa.
Na tentativa de derrubar a medida provisória, o partido entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) junto ao Supremo Tribunal Federal. Os parlamentares chegaram a apresentar uma emenda, porém, notaram que a resposta pode chegar tarde demais. “É morosa, pois precisaria ser votada primeiro a medida provisória. E não sabemos, neste momento de crise, se vamos conseguir votá-la”, comenta.
O Senar é uma das entidades afetadas pelo corte no Sistema S. O deputado ressalta a importância da entidade para a agropecuária brasileira. “Mais de 735 mil empreendedores, produtores e trabalhadores rurais foram qualificados no ano passado”, conta.