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Rural Notícias

Corteva aposta em startups para encontrar soluções para o agro

A companhia de insumos anunciou esta semana uma parceria com o Cubo Itaú, que reúne 300 startups em São Paulo

Em busca de inovação para a agricultura, a Corteva anunciou nesta quinta-feira, 12, parceria com o Cubo Itaú, hub de empreendedorismo do banco, localizado em São Paulo. No local, mais de 300 startups desenvolvem ferramentas para acelerar conexões e gerar negócios.

O diretor de Marketing da Corteva, Douglas Ribeiro, afirma que a empresa tem uma grande missão pela frente: resolver problemas importantes do agricultor. “Viemos com o espírito de fazer alianças, crescer através de parcerias estratégicas e encontrar soluções junto às startups para problemas que impactam o agronegócio brasileiro”.

De acordo com o co-head do Cubo Itaú, Pedro Prates, o objetivo é aproximar o campo com o maior centro brasileiro de empreendedorismo tecnológico. “Ninguém melhor que a Corteva para fazer isso, porque de fato é uma empresa de inovação e que é 100% focada em agricultura; e com suas novas tecnologias, pesquisas e afins, tem muito para contribuir para a comunidade como um todo”, diz.

Os dois primeiros desafios da companhia de insumos são voltados ao acesso a crédito e barter, mecanismo de pagamento de insumos com a entrega de grãos na pós-colheita. A ideia é trazer modelos dinâmicos para financiamentos. “Vamos sentar com as fintechs e startups de solução e explicar como funciona, nos mínimos detalhes. Onde trava, onde tem oportunidades, onde tem uma burocracia e um produtor acesso e o outro, não”, comenta Ribeiro.

O terceiro desafio é ampliar o programa Prospera, que já capacitou profissionalmente 900 pequenos produtores de milho. Com ajuda das startups, a expectativa é alcançar 50 mil agricultores até 2025.

O conhecimento técnico vem aumentando a renda da lavoura através de saltos de produtividade. Alguns passaram de 10 sacas por hectare para 80 sacas por hectare.

O líder do programa Prospera, Alexsandro Mastropaulo, afirma que a expansão da iniciativa depende de três pilares: parceiros, rede de multiplicadores (pessoas que adquirem conhecimento e repassam) e uma plataforma digital que permita o acesso a conhecimento, insumos e serviços.

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