A cotação do açúcar atingiu o maior valor em 3 anos na bolsa de Nova York. Os contratos com vencimento em março subiram 2,28% e fecharam a 16 cents. De acordo com o CEO da G7 Agro, João Baggio, esse aumento vem de projeções de tradings internacionais que estimam um déficit na relação de produção e consumo para os próximos dois anos.
Segundo Baggio, as tradings chegaram a essa conclusão devido a correções da segunda maior portadora de açúcar do mundo, estimulando um déficit de açúcar de 5 milhões de toneladas. “Vemos a Europa com uma produção menor de açúcar, a Tailândia com problemas climáticos e o Brasil com a seca do ano passado que impactará na produção de açúcar em torno de 3 milhões de toneladas, pelo menos”, explica.
O CEO acredita que estes preços não vão se manter no alto patamar. “Eu acredito que os preços não se sustentem. Talvez volte até março, quando iniciar a safra brasileira, a 12 cents de dólar”, afirma.