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Crédito do Plano Safra através de cooperativas será mais difícil nesta safra

Neste ciclo, o Banco Central exige que organizações só repassem dinheiro aos produtores mediante apresentação do nome dos beneficiados

Fonte: Pixabay

O acesso ao crédito para produtores que tomam empréstimos com cooperativas vai ficar mais difícil nesta safra. O alerta é do ministro da Agricultura, Blairo Maggi, que participou nesta terça-feira, dia 11, do lançamento do Plano Safra 2017/2018 do Banco do Brasil. 

Nesta safra, o Banco Central exige que cooperativas com acesso a crédito subsidiado só repassem o dinheiro aos produtores mediante apresentação de todos os nomes dos beneficiados. Isso deve aumentar a burocracia na corrida pelos recursos. “(É) Uma coisa inviável. Nós estamos renegociando isso com o banco central”, diz Maggi.

Oferta de recursos

Mais da metade dos recursos do programa devem ser ofertados pelo BB: R$ 9,5 bilhões a serem emprestados com juros subsidiados pelo governo federal. Quase 70% do valor será destinado ao financiamento de produtores empresariais e cooperativas, ficando o restante dividido entre médios produtores e agricultores familiares. O banco ainda vai destinar mais R$ 11,5 bilhões para o crédito agroindustrial, com juros livres. O vice-presidente de agronegócios do Banco do Brasil, Tarcísio Hubner, garante que o dinheiro vai chegar até o produtor rural.

“Recursos não faltarão e não faltará o compromisso de cada funcionário do Banco do Brasil de atender os produtores. E chegarão na hora certa, tanto assim que para a próxima safra de verão nós colocamos um desafio interno no banco de liberar R$ 12 bilhões e fechamos próximo a esse número”, diz Hubner. 

O presidente Michel Temer participou do anúncio e disse que o Brasil está saindo da crise econômica graças ao agronegócio. “A gente realmente se anima, por isso eu digo que o sucesso do nosso agronegócio nos estimula a persistir na tarefa de superar a crise que herdamos”.

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