Ele classificou a sua inclusão na lista de investigados como “piada” e prestou solidariedade a outros deputados que também serão investigados, como o coordenador institucional da FPA, Jeronimo Georgen (PP-RS), Luis Carlos Heinze (PP-RS), Dilceu Sperafico (PP-PR) e Afonso Hamm (PP-RS).
– Eu mesmo tratei aqui na Frente Parlamentar de apresentar os pontos de incoerência da piada de petição de inquérito com relação a mim, porque o procurador escolheu a quem investigar. Eu relatei ponto por ponto, apresentei aqui para que todos fiquem confortáveis em saber que o presidente da casa está muito confortável com este processo – afirmou.
Além de apontar possíveis falhas nas acusações do Ministério Publico, o presidente da Câmara dos Deputados disse que vai cumprir a promessa de dar uma atenção especial para as pautas do agronegócio. E já garantiu que vai reinstalar o mais rápido possível a comissão especial que trata da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 215/2000, que transfere para o Legislativo a prerrogativa de demarcação de terras indígenas.
– Todos os projetos que estavam arquivados pelo fim da legislatura anterior foram desarquivados e são obrigados a retornar no mesmo estágio que se encontravam. Eu recriei a comissão [da PEC 215], só falta os partidos indicarem [membros] para ser reinstalada. Da minha parte fiz o que tinha que fazer – afirmou Cunha.