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'Curso de pragueiro' qualifica mão de obra no campo em Mato Grosso do Sul

Projeto piloto consiste em mostrar ao produtor como monitorar as pragas e otimizar o uso de defensivos agrícolas

Fonte: Joseani Mesquita Antunes/Embrapa

O Sindicato Rural de São Gabriel do Oeste, em parceria com o Senar e a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) criou o “curso de pragueiro” ou, simplismente, de manejo de pragas. O projeto piloto é inédito no país e promete qualificar a mão de obra em assistência técnica no campo.

A demanda do Sindicato Rural de São Gabriel do Oeste foi feita ao Senar em 2016 e foi contemplada no início de 2017. O curso consiste em mostrar ao produtor como monitorar as pragas, que em determinados casos nem precisam de aplicação de defensivos agrícolas. 

“Isso é inédito no Brasil e inédito no campo. Se você não tiver o monitoramento da área, você pode perder até o seguro rural. Então, o filho do produtor ou o produtor é o cara mais interessado em cuidar do que ele tem de bom no campo, que é a plantação que ele fez para colher e render lucros”, aponta Júlio Bortolino, presidente do sindicato.

O curso tem chamado muita atenção e é ideal para estudantes como Laís Balsan, que busca aprimorar os conhecimentos para ajudar o pai na agricultura familiar. 

“É questão de adquirir conhecimento. O maior aprendizado mesmo é a questão prática, que é ir junto com o meu pai. O sindicato tem proporcionado cursos que estão superando as expectativas. Meus colegas, filhos de produtores, agrônomos formados. A lista de espera está bem grande”, afirma Laís Balsan.

A expectativa da jovem é grande. Mesmo sendo um curso de curta duração, o aprendizado é importante. “Cerca de 50% é teoria, outros 50% prática. Na parte teórica, aprendemos a diferenciar uma praga, uma lagarta e o percevejo. No segundo dia já é questão de prática pegar e diferenciar. Vai na propriedade, pega a praga, vê se tem mesmo a lagarta, se tem percevejo. Depois, você passa para o agrônomo, que vai saber o que aplicar, já administrando a fazenda”, completa Laís Balsan. 

Para o pai da estudante, o produtor Claudir José Balsan, é uma oportunidade de dividir o trabalho e poder descansar mais. 

“É uma maneira de ir para a praia passear e deixar as coisas para a filha tomar conta, sem dúvida. Posso sair mais tranquilo, mas no começo tem que assegurar um pouco. Não pode largar muito, tem que cuidar um pouco”, diz Claudir José Balsan.

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