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Economia

Defasagem dos combustíveis pressiona por novo aumento de preços

Miguel Daoud avalia se esse descompasso pode anular o desconto resultante da redução de impostos

Se, por uma lado, o governo tenta segurar a alta nos preços dos combustíveis, por outro, já há quem aposte em novas altas. Isso ocorre porque a defasagem do preço da gasolina e do diesel segue em alta em junho na maior parte do país.

Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), se a Petrobras quiser alinhar seus preços aos do mercado internacional, como determina a sua política de preços implantada em 2016, vai ter que elevar o preço do litro da gasolina em R$ 0,82 e do diesel, em R$ 0,95.

Outro componente que pressiona ainda mais essa intenção de alta é preço do petróleo, que segue em alta no mercado internacional. Hoje, o do tipo brent está em torno de US$ 120 o barril. Há agentes do mercado financeiro apostando que o preço do barril pode ultrapassar US$ 130.

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