O Brasil exportou 100 mil toneladas de carne suína em julho, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Esse valor supera em 47,9% os embarques feitos no mesmo período de 2019, que totalizaram 67,9 mil toneladas.
De acordo com o presidente da ABPA, Francisco Turra, toda a Ásia está demandando bastante, com destaque para a China, que segue como principal compradora de carnes suína, de aves e bovina.
“Não imaginávamos que poderíamos superar 1 milhão de toneladas exportadas este ano, mas só nos primeiros sete meses foram 580 mil toneladas. No ano passado todo, exportamos 750 mil toneladas. O desempenho deste ano está muito forte”, diz.
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Turra projeta um segundo semestre cheio de oportunidades para as proteínas brasileiras, já que, segundo ele, a demanda deve continuar bastante aquecida.
Questionado se o produtor do Brasil precisa temer a retomada da produção de suínos na China, o presidente da ABPA afirma que o espaço conquistado pelo país não será perdido, já que a China e os demais países asiáticos não devem retomar os patamares de produção registrados antes da peste suína africana.