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Exportação de suínos cresce, mas produtor ainda está preocupado

Nos quatro primeiros meses do ano, foram 198 mil toneladas a um preço médio de US$ 2.714 a tonelada, um aumento de 43,5%

Fonte: Sílvio Ávila/Mapa

Mesmo com a operação carne fraca da Policia Federal, as exportações de carne suína não param de crescer e atingem números históricos. Nos quatro primeiros meses do ano, foram 198 mil toneladas a um preço médio de US$ 2.714 a tonelada, um aumento de 43,5% em relação ao mesmo período do ano passado.

“Eu deixo todo o ano passado por conta da China, pois o mercado brasileiro foi aberto para china continental que exportava apenas via Hong Kong. Antes, exportava-vos apenas para Hong Kong e agora temos dois mercados e a China enfrenta produção baixa e acabou matando muitas matrizes pela alta de carne suína”, avaliou o analista de mercado Cesar Castro Alves.

A Rússia continua sendo o principal destino da carne suína brasileira, respondendo por 43% do volume exportado, seguido por Hong Kong, com 15%, China, 10%, Argentina, 6%, e Cingapura, 5%. Juntos, esses países são responsáveis por cerca de 80% da exportação brasileira.

Para o produtor, no entanto, o otimismo ainda não chegou. Para um granja em Bragança Paulista, no interior de São Paulo, os prejuízos que começaram com a alta do milho em 2016 ainda persistem. “O grande problema é política agrícola, que nós não temos. Então, quando acontece as especulações de alta de milho, nós pagamos com isso, pois cai o preço do porco”, comentou o suinocultor Geraldo Salaroli.

Atualmente, Geraldo diz que o preço pago pela arroba do suíno melhorou, mas não o  suficiente para garantir uma boa margem de lucro. “Não temos o que fazer, pois amargamos o prejuízo e ele não foi pequeno, nos deixando muito preocupados. Muitos pecuaristas acabou encerrando as atividades por causa disso”, falou Geraldo.

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