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Receita com exportação de tabaco cresce 90% e anima produtores

Os principais compradores do tabaco em folha são os europeus, chineses e norte-americanos

Fonte: Afubra/divulgação

A receita com as exportações de tabaco no Brasil cresceram 90% desde janeiro e o setor se mostra animado com esse aumento nas vendas externas, o que fez com que os preços melhorassem também no mercado interno.

Líder mundial no segmento, o Brasil deve embarcar em 2018 cerca de 15% a mais do que no ano passado. Os principais compradores do tabaco em folha são os europeus, chineses e norte-americanos. “Isso ocorre por causa da safra que tivemos em 2017, que superou a de 2016. Ainda tivemos os estoques remanescentes nas empresas no final de 2017. que foram ainda maiores do que o ano anterior. Com isso, certamente continuaremos exportando mais do que outros países”, disse  o presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (Sinditabaco), Iro Scünke.

O setor produtivo também projeta crescimento nas exportações, chegando a 667 mil toneladas. Com isso, o produtor torce pelo crescimento, porque quanto mais demanda externa, maior deve ser o preço pago pelo quilo do fumo. “Se os compradores vierem mais ao Brasil, o preço começa a melhorar para o produtor. Nosso volume exportado gira em 80% do que é produzido”, falou Marco Dornelles, vice-presidente da  Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra).

Atualmente, o quilo do tabaco em folha é vendido, em média, a R$ 9,41 e a rentabilidade tem animado o produtor a investir ainda mais na atividade. “É um sinal bom para nós”, finaliza Dornelles.

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