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Extinção de fundação de pesquisa agropecuária no Rio Grande do Sul gera polêmica

Governo ainda deve deslocar quase 300 funcionários para a secretaria de agricultura; setor lamenta perda

Fonte: Claudio Bezerra Melo/Embrapa

Após 18 horas de sessão, deputados do Rio Grande do Sul aprovaram por 29 votos a 23 a extinção de oito importantes entidades do estado. Entre elas, a Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro), responsável por estudos nas áreas de produção animal, vegetal, recursos naturais renováveis e sanidade.

A forte mobilização dos funcionários públicos não conseguiu evitar que a fundação fosse extinta. 

O presidente da Associação dos Servidores da Pesquisa Agropecuária, Nelson Gomes Bertoldo, criticou a decisão. “Todos os serviços na área de projetos, na área de melhoramento, vegetal, sanidade animal, vacinas, diagnósticos foram atingidos. Enfim, pesquisas que poderiam talvez, em futuro próximo, captar novos projetos externos”, afirmou. “Talvez seja único estado no Brasil agrícola que não tenha um órgão específico de pesquisa agropecuária”, completou. 

Com a decisão, o governo deve deslocar quase 300 funcionários para a secretaria de agricultura. Mesmo assim, entidades como a Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag) se manifestaram contrários à extinção.

“Desempenham um papel importantíssimo não só para a agricultura, mas para o estado. Como o estado quer crescer acabando com o trabalho de pesquisa econômica, científica e agropecuária?”, questionou o presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva. 

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