Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Falta de energia prejudica crescimento de lavouras irrigadas em Roraima

Estado também tenta resolver problemas de logística para diminuir custo do escoamento da safra

Fonte: Pixabay

A falta de energia elétrica tem impedido o crescimento de lavouras irrigadas no estado de Roraima, considerado a nova fronteira agrícola do país e que tem, também, com um dos principais desafios  o problema de logística para o escoamento da safra. 

As mais de 70 mil toneladas que Roraima espera colher nesta safra de soja devem ser destinadas à exportação e, para os produtores, a logística de escoamento do grão é um dos diferenciais do estado. “Nós temos o preço similar ao de Cascavel, no Paraná, sendo que Cascavel está a 600 quilômetros (do porto) de Paranaguá. Nós estamos a mil quilômetros de um porto, que é Itacoatiara”, disse o produtor rural Aluizio Nascimento.

O porto de Itacoatiara fica próximo a Manaus, mas Roraima teria opções ainda melhores para o transporte da soja, como os portos da Venezuela, que não são utilizados atualmente por conta da instabilidade política e econômica do país vizinho. Outra alternativa seria o porto de Georgetown, na Guiana.

Mas, se a BR-401 é asfaltada no lado brasileiro, a continuação da estrada na guiana precisa de obras que dependem do auxílio do governo brasileiro. O senador Romero Jucá, eleito pelo estado, ainda promete a construção de hidrelétricas no país vizinho para suprir a demanda de Roraima, que ainda não está ligado ao sistema elétrico nacional e espera pela construção de um “linhão” entre Manaus e Boa Vista para viabilizar áreas de irrigação.

“O asfaltamento dentro da estrada da Guiana é a solução que fará com que de Boa Vista a um porto no Caribe, nós tenhamos menos de 600 quilômetros, mais perto do que Manaus”, disse Jucá, que afirmou ainda que está agendando uma missão diplomática brasileira para ir até a Guiana para negociar o financiamento.

Atualmente, o clima é aliado do produtor de Roraima e o fator elétrico surge como um grande problema a ser resolvido. “Tendo energia elétrica ligada, a gente fecharia um custo do ciclo de soja em R$ 450 por hectare. Enquanto, com o motor a diesel, nós subimos para R$ 2 mil só de custo de óleo diesel, fora a manutenção dos motores e geradores”, disse o presidente de cooperativa e produtor rural Afrânio Vebber.

Sair da versão mobile