As vendas de feijão estão abaixo do esperado neste início de fevereiro e os produtores acreditam que esses volumes devem continuar reduzidos até que o feijão carioca se aproxime do valor de venda do feijão preto.
O presidente do Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (Ibrafe), Marcelo Lüders, afirma que o mercado passou por diversas perturbações. “Tivemos competição com soja e milho, além de um aumento do consumo em certo momento da pandemia, e tudo isso impactou”, relata.
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Com a eventual volta às aulas, o produtor espera que a situação normalize, mas ainda há desafios. “Temos uma área pequena plantada e as demandas de escolas merendas e cesta básicas voltando. Ainda, alguns meteorologistas preveem um frio mais cedo, o que pode alongar o ciclo”, explica.
Em relação à compra e venda, Lüders acredita que é difícil ter certeza qual o momento certo da comercialização, mas indica o produtor a vender no preço médio. “Como qualquer produto, é bom vender no preço médio, mas só vamos saber quando for tarde demais e começar a abaixar”, completa.
