Uma exposição de hortaliças em Bragança Paulista, interior de São Paulo, apresenta novas técnicas de cultivos e produtos que passaram por melhoramento genético. A busca por novas cultivares e técnicas que ajudem a economizar água no campo são uma forte demanda dos produtores depois da seca registrada nos últimos anos.
Muitas hortaliças expostas ainda estão em fase de testes. Algumas demoraram até dez anos para serem desenvolvidas pelos pesquisadores, como a mini-alface, que é três vezes menor que a variedade convencional e promete conquistar produtores e consumidores.
– Ela vai ser usada por solteiros, pessoas que moram sozinhas, pequenas famílias que buscam sabor, que buscam uma alface que tenha crocancia, porque além do tamanho, que é o apelo pequeno, para uma refeição, para uma salada, ela agrega uma série de qualidades que vão cair no gosto do nosso consumidor – diz o diretor de marketing Paulo Koch.
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Depois do alerta acendido pela estiagem no Sudeste do país, muitos produtores procuram em exposições como esta soluções para diminuir o consumo de água nas plantações. O gotejamento, técnica milenar de irrigação, e o mulching, plástico que mantém por mais tempo a umidade da terra, têm sido alternativas que o produtor coloca cada vez mais em prática para driblar a escassez de água.
– Hoje a gente tem uma preocupação muito maior com o consumo de água. O produtor hoje está se vendo obrigado a diminuir o consumo de água, porque ele não tem a disponibilidade de água que ele tinha antes. E com isso a gente está usando cada vez mais tecnologia para ajudar a produtividade, com qualidade e com o consumo menor de água – diz o pesquisador Aniello Cutolo Filho.
