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Femagri: invenções facilitam a vida no campo

Feira em Guaxupé (MG) apresenta nova colheitadeira, moto para dispersar defensivo, retroescavadeira compacta e biodigestor 

Nesta quinta-feira, dia 17, os destaques da Femagri (Feira de Máquinas, Implementos e insumos Agrícolas), em Guaxupé (MG) foram as invenções voltadas para facilitar a vida no campo. São engenhocas voltadas para produtores e propriedades de todos os tamanhos.

Para os grandes, uma empresa trouxe um novo tipo de colheitadeira de café. O modelo, com sistema de panha elétrica, custa 50% menos que as colheitadeiras convencionais. Sai por cerca de R$ 225 mil. E promete maior produtividade nas lavouras.

“O sistema elétrico, a vibração de panha e a terriça, você regula de manhã. Depois, a máquina vai colher constantemente durante todo o dia, toda a semana”, diz Anderson Reis, engenheiro da empresa que produz a máquina.

Para os pequenos produtores, ideias que ainda nem ganharam o mercado podem facilitar a vida no campo a um custo mais acessível. Elas são encontradas no espaço de invenções, instalado dentro da feira.

“É um estímulo para despertar no produtor a vontade de criar alguma coisa na propriedade que promova a redução de custo e melhore as atividades da propriedade”, Diz André Narcizo, do departamento de invenções da Femagri.

O inventor César Rezende, por sua vez, adaptou uma motocicleta para pulverizar cafezais de até 10 hectares. “O equipamento faz pulverização de foliar e herbicida e ainda tem o rodo, que pode mexer o café no terreiro depois da secagem”, diz o inventor.

Outro criador, José Carlos Marcelino, já virou recordista de ideias. Em onze anos, já são 14 engenhocas criadas pelo produtor. Este ano, uma miniretroescavadeira chamou a atenção dos visitantes.

“É muito fácil para trabalhar com essa máquina. O produtor acaba até ganhando tempo. E, com esse tempo, ele pode plantar mais, ficar mais motivado”, projeta Marcelino.

As ideias mostradas na Femagri não param por aí. Tem biodigestor que trata até 80% do esgoto residencial de uma propriedade com até seis moradores. A água limpa volta 
para a natureza, e os dejetos tratados viram adubo orgânico para jardins.

“Os dejetos ficam retidos e, dentro de um ano, você abre e o equipamento expulsa o dejeto. Ele não vai ter odor e vai ser usado como esterco no jardim”, diz o assistente técnico Cristiano Fachi.

Tantos atrativos já garantem sucesso para a feira de 2016. O primeiro dia do evento bateu recorde de público e negócios.

Segundo os organizadores, o número de orçamentos fechados ultrapassou R$ 26 milhões, um crescimento de 30% em relação ao primeiro dia da Femagri 2015. O público também surpreendeu. Quase 10 mil pessoas visitaram a feira, 16% a mais do que no ano passado.

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