O Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus) iniciou nesta semana a segunda edição da pesquisa de estimativa de safra. O levantamento, previsto para o dia 10 de maio, deve avaliar o volume da próxima colheita de laranja de São Paulo e Minas Gerais.
A expectativa é que, até o final de março, 17 equipes percorram 2.600 áreas do maior parque citrícola brasileiro. As propriedades foram sorteadas e representam 5% da produção de laranja dos dois estados.
Rafael Fernandes de Oliveira, administrador de um pomar de 370 hectares, em Santa Maria da Serra, interior de São Paulo, recebeu a visita dos agentes pelo segundo ano consecutivo. Ele explica que as informações colhidas serão úteis para aumentar sua produtividade, já que pode tomar decisões com base em informações mais concretas.
“A gente faz um planejamento melhor conforme a previsão de produção do estado, coisa que antigamente não dava, pois era um número não tão confiável”, afirma.
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O mapeamento da produção foi concluído no ano passado e o trabalho se concentra na contagem de árvores, em novas áreas plantadas e na qualificação das plantas. “Nós qualificamos as plantas em produtivas, improdutivas, falhas ou mortas… Nós temos uma base, no final do dia fazemos a soma, passamos para um backup e enviamos para a Fundecitrus onde é feita a compilagem da numeração”, descreve Wladimir Pereira, agente do Fundo de Defesa.
Após as visitas, o trabalho dos agentes continua com a retirada, contagem e pesagem de mais de 2 mil árvores, processo conhecido como derriça. O levantamento vai atualizar os números divulgados em 2015 e dar uma estimativa da próxima safra do parque citrícola brasileiro.
O relatório, de acordo com o coordenador da pesquisa, Vinícius Trombini, deve ser divulgado em maio, na sede da Fundecitrus, em Araraquara (SP), para todos os agentes da cadeia produtiva. Os dados estarão reunidos por região e serão públicos.
