Após os recordes obtidos no ano passado, o agronegócio agora está de olho agora na inflação, que, além de trazer para o peso o bolso dos consumidores, gera preocupação com o planejamento da próxima safra.
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Segundo o coordenador de produção agrícola da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Maciel Silva, o cenário de alta nos preços é impulsionado por uma soma de fatores que ocorrem desde o ano passado.
“Em 2021 vimos uma alta no preço dos fertilizantes, que cresceram quase 300%. Isso tem impacto na relação de troca do produtor. No ano passado, eram necessárias 14 sacas de soja para comprar uma tonelada de cloreto de potássio, neste ano, a relação foi para 38 sacas de soja. O aumento de preço não tem seguido a proporção do aumento de custo”, diz.
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De acordo com Silva, o primeiro passo para lidar com o cenário de inflação é aprimorar a gestão de custos.
“Algumas alternativas para reduzir o impacto com gasto tem sido a redução do uso de insumos, e até mesmo da área. Mas essa é uma decisão independente de cada produtor e ainda está atrelada aos fatores de mercado. Acompanhar o mercado é fundamental para saber como gerir os custos”, ressalta.
