Um programa do Instituto Agronômico de Campinas (IAC) disponibiliza novas variedades de citrus a produtores paulistas. A ideia é que as espécies sejam validadas e cheguem daqui a alguns anos à mesa do consumidor. A instituição possui uma das maiores coleções de citrus do mundo, com quase 2 mil espécies. Muitas chamam a atenção pela grande diferença das tradicionais, mas todas tiveram origem em cruzamentos genéticos.
– O material é selecionado, multiplicado, você coloca ele em um porta-enxerto, enxerta a borbulha, leva um ou dois anos para começar a produzir e quatro, cinco anos para ter uma planta adulta. Aí você pode começar a avaliar a frutificação e produção – explica a pesquisadora Marinês Bastianel.
Mais de 60 variedades mantidas no IAC entraram para a lista de grupos chamados de pré-comerciais. O programa “Citricultura nota 10” passou a cadastrar produtores que têm interesse em usar a tecnologia desses materiais.
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Com o cultivo das variedades em pomares de São Paulo, o programa pretende levar as frutas para a mesa do consumidor. O crescimento das plantas é acompanhado passo a passo, com os pesquisadores coletando informações importantes para a validação das frutas no Registro Nacional de Cultivares (RNC), do Ministério da Agricultura.
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