O governo do estado de São Paulo publicou os ajustes que vão implicar no aumento de ICMS para diversos setores, dentre eles produtos de alimentação. A Confirp Consultoria Contábil separou alguns itens relacionados aos alimentos e qual o aumento real que esses produtos vão ter nos valores do tributo.
Segundo a consultoria, no leite longa vida, a alta deve ser de 27,6%, já na produção de queijos, o aumento deve atingir 10,8% e para o iogurte e o leite fermentado, devem subir 27,6%. Ave, coelho, gado bovino, suíno, caprino e ovino em pé devem registrar alta de 10,8%, enquanto o ovo integral pasteurizado deve ter aumento de 34,2%.
Aves e produtos do abate em frigorífico paulista devem ter valorização de 25%, farinha de trigo e a mistura pré-preparada de farinha de trigo devem subir 10,8% , no suco de laranja, a alta deve ser de 10,8%.
De acordo com a consultoria, não tem como esses setores absorverem esses aumentos tributários sem repassar para a população. “O produtor que vende um um produto por R$ 100, tem o ICMS dentro desse valor. Supomos que seja de R$ 12, e aumente para R$ 13,3 e ele venda pelos mesmos R$ 100. Ele terá prejuízo, por isso não é uma operação viável. Se aumentar a alíquota, vai aumentar o preço também”, falou o diretor tributário da Confirp, Welinton Mota.