Depois de ter sinalizado que vai publicar na próxima quinta-feira, 14, o decreto que revoga os ajustes no ICMS para hortifrutigranjeiros, energia elétrica rural e insumos agropecuários, o governo de São Paulo ainda não se posicionou sobre a alta de 1,3% nos preços dos combustíveis.
O professor de agronegócio da Universidade de São Paulo (USP), Marcos Fava Neves, explica que o aumento deve ter um impacto não apenas na economia do estado, mas em todo o país. “O diesel é usado como meio de transporte para boa parte das mercadorias, e o etanol é o mais utilizado em São Paulo. Essa medida traz a deterioração da imagem do elo transportador”, afirma.
“Os governos de São Paulo não foram eleitos para aumentar impostos, mas para reformar o estado, diminuir as de despesas e impostos para ter novos postos de trabalho. O aumento de impostos vai aumentar o custo de serviço prestado”, complementa.