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Incra faz 45 anos com paralisação de servidores

Mais da metade do quadro de servidores deve entrar em greve no próximo dia 22

A paralisação de servidores em todo o país marcou o aniversário de 45 anos do Instituto Nacional de Reforma Agrária (Incra). Até o próximo dia 22, 75% do quadro efetivo do Incra deve entrar em greve. A categoria pede melhores condições de trabalho e equiparação salarial com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama).
 
A presidente da entidade, Maria Lúcia Falcon, assinou, nesta quinta, dia 9, um documento de apoio à demanda da classe. Segundo a diretora da Confederação Nacional das Associações de Servidores do Incra, Maria Cleuza Carneiro, esse apoio é o único motivo de comemoração no dia do aniversário do órgão. Ela reclama da defasagem dos salários e da estrutura de trabalho dos funcionários. Sem as melhorias, a diretora diz ser impossível o governo prometer um novo Plano de Reforma Agrária. 
 
– Nós somos uma categoria que está sendo prejudicada desde o governo FHC, que deixou nossa categoria oito anos sem aumento. E nesse novo governo, ele tentou fazer um reajuste na carreira, mas, infelizmente, o Incra ficou aquém do que os servidores precisavam – relata Maria Cleuza.
 
Richard Torsiano, diretor nacional de Ordenamento Fundiário do Incra, amenizou a situação e não quis confirmar se a greve vai atrapalhar o desenvolvimento do Plano Nacional de Reforma Agrária. O documento deve ser entregue à presidente Dilma Rousseff até o dia 22 de julho, como prometeu o ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias.
 
– O Incra não está em greve, os servidores do Incra não estão em greve. Eles estão mobilizados pra fazer o debate interno no governo com relação a suas carreiras, de forma legítima. Os servidores do Incra estão trabalhando, estão ativos, trabalhando, contribuindo com o processo de reforma agrária e assentamentos no país – defende Richard Torsiano.

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