A agência de meteorologia norte-americana NOAA divulgou as últimas atualizações sobre a possibilidade de La Niña nos próximos meses. Segundo os meteorologistas, haverá grande influência do fenômeno no trimestre fevereiro, março e abril. Para o trimestre março, abril e maio já diminui para a casa dos 60% e, no trimestre abril, maio e junho, cai para 30% a chance de La Niña, dando espaço para a neutralidade climática, com 65% de chances de ocorrer.
- Previsão do tempo: outono terá menor volume de chuvas no Centro-Oeste
- Chuva perde força no Sudeste e temporais aumentam no Nordeste nesta 6ª
Segundo a meteorologista da Somar Desirée Brandt, teremos até o meio do ano uma condição de neutralidade, mas com viés de La Niña, ou seja, em alguns momentos serão observados efeitos do fenômeno.
“Neste final de verão, teremos um cenário de como ficará o outono e inverno no Brasil. O primeiro efeito é a chuva em excesso nas áreas mais ao Norte e chuva abaixo da média no outono e inverno no Nordeste, mas ainda teremos o mês de abril em cima da média”, disse.
Ela chama a atenção para a região central do Brasil, em Minas, Goiás e Mato Grosso, pois não haverá corte repentino da chuva e, sim, uma diminuição gradual e natural para essa época do ano. “O que pode ocorrer é que, com o milho atrasado, pode ocorrer chuva insuficiente para fechar o ciclo de forma satisfatória no milho segunda safra”.
O frio chega ao Sul de Mato Grosso do Sul em maio e pode haver geada para o milho segunda safra.