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Mapa mostra quantidade de chuva que falta para iniciar o plantio da soja

Algumas áreas do Brasil central precisam de 100 milímetros de chuva, mas as projeções não indicam tanto até novembro

As chuvas voltaram para algumas áreas importantes de soja, mas continuam mal distribuídas. Muitos locais vão fechar o mês de outubro com acumulados bem inferiores à média climatológica. A necessidade de reposição de chuva para o solo ficar adequado para o plantio indica volumes de até 100 milímetros em boa parte do centro e sul de Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul, interior de São Paulo, Minas Gerais, norte do Paraná e Matopiba. O grande problema é que para esta segunda quinzena de outubro não vai chover tanto assim, não de forma generalizada.

“Aí chuva de 3 dígitos só pode ser esperada mais para novembro. Não quer dizer que não vai chover, até vai, mas ainda irregular”, explica o coordenador de meteorologia da unidade de São Paulo, do Inmet, Marcelo Schneider. 

Na tarde desta quarta-feira, 14, chove forte em parte do oeste do Paraná. Foz do Iguaçu já registra 25 milímetros e rajadas de vento próximas aos 70 km/h. Também chove forte sobre Amambai, no sul de Mato Grosso do Sul. Por enquanto, os acumulados são de 15 milímetros e rajadas de vento de 60km/h. “A tendência é de que esta linha de instabilidade avance levando chuva ao Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo e partes de Goiás e de Minas Gerais até o fim desta quinta-feira, 15”, diz Schneider.

As maiores precipitações dos próximos 5 dias devem acontecer em parte do Sudeste, Goiás e Mato Grosso do Sul com uma tendência de aumento de umidade do solo até mesmo no Paraná. A maior parte da chuva desses locais vai acontecer nas próximas 36 horas e depois, entre domingo, 18,  e terça-feira, 20. Depois disso as previsões mostram enfraquecimento da chuva, mas muita gente entre São Paulo, Minas Gerais e Goiás devem instalar a soja sobretudo no início da semana que vem.