Em 2013, o governo criou o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica Planapo, com metas para fechar até o final deste ano, mas não existe um balanço que comprove o que de fato saiu do papel.
Já o Ministério da Agricultura trabalha com o cadastro que vem sendo feito desde a regulamentação nacional dos orgânicos em 2011. Os dados mostram que a área cadastrada de orgânicos no Brasil abrange 750 mil hectares envolvendo mais de 10 mil produtores.
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Para o coordenador de Agroecologia do Ministério, Rogério Dias, o avanço dos orgânicos depende de mudanças de conceitos desde a formação da base técnica.
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– Ao longo das últimas décadas, o Brasil deu um salto enorme em tecnologia voltada para a agricultura convencional. Mas a agricultura orgânica teve que ser desenvolvida pelos próprios agricultores. Aqui boa parte foi os agricultores errando acertando que desenvolveram tecnologia. Isso faz com que a gente tenha um custo de produção maior – afirma.
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Na contramão da tendência de crescimento do mercado de orgânicos, o agrônomo e pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), João Carlos Carvalo diz que esse sistema de produção só vai se consolidar com subsidio, e que a agroecologia esbarra na falta de viabilidade econômica.
