As importações chinesas de milho devem bater recorde de 26 milhões de toneladas este ano. Os preços do grão devem seguir em alta no segundo semestre, situação que vai beneficiar o produtor brasileiro.
O analista da TF Agroeconômica Luiz Pacheco explica que a importação da China pelo cereal cresce a cada ano. “Há dois anos a demanda era de mais de 7 milhões, ano passado foi de 15 milhões e esse ano espera-se uma demanda de 26 milhões”, afirma.
Ainda de acordo com o analista, apesar da alta demanda, países produtores terão uma menor oferta. A Argentina enfrenta problemas fiscais que barram a exportação e o Brasil e os Estados Unidos estão lidando com uma forte seca.
“Haverá uma explosão de preço. Todos os preços do segundo semestre vão ser acima de R$ 100 por saca com alta rentabilidade para o produtor”, completa.