A área semeada com milho no Rio Grande do Sul deve crescer 5% na safra 2018/2019, somando 738 mil hectares, aponta a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). Com produtividade estimada em 110 sacas por hectares, a produção deve ficar 10% maior do que a registrada no ciclo anterior.
Os trabalhos de plantio já cobriram 80% da área projetada. Atualmente, há lavouras em desenvolvimento vegetativo e outras mais avançadas. O produtor Clécio Konrad está animado com as espigas, que apresentam boa quantidade de grãos. “A gente tem investindo, cada vez mais, em adubos melhores. Tentamos, com isso, subir a produção e facilitar a renda”, diz.
O município de Venâncio Aires, no Rio Grande do Sul, apresenta desempenho melhor com o milho a cada nova safra, com produtividade acima da média do estado. O clima e a tecnologia favorecem, mas tem outro fator que ajuda muito e nem todo produtor põe em prática: “As doenças corriqueiras não estão ocorrendo pela rotação de área. É interessante rotacionar e fazer o manejo adequado de solo. Além disso, as variedades estão sendo usadas resistem mais às doenças”, declara o engenheiro agrônomo da Emater Vicente Fin.
Além da produção volumosa, a região consegue boa remuneração pela saca, graças à demanda das agroindústrias locais de aves e suínos. “Você tem um preço de mercado melhor por estar próximo ao mercado consumidor. A média durante o ano foi superior a R$ 35”, conta o agrônomo.