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Ministro dos Transportes afirma que asfaltamento da BR-163 só será finalizado em 2016

Trecho de 136 km no Pará que, segundo Dilma, estaria pavimentado em meados deste ano, ganhará cascalhoO ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, disse nesta terça-feira, dia 13, que o asfaltamento da BR-163 no Pará estará concluído até 2016, indicando novo adiamento da conclusão das obras.

Em fevereiro do ano passado, a presidente Dilma Rousseff chegou a dizer que a obra – importante rota alternativa de escoamento da safra agrícola brasileira – estaria pronta até meados de 2015.

A declaração de Rodrigues foi feita em Brasília, durante o lançamento do Plano de Escoamento da Safra 2014/2015, que prevê ações integradas dos ministérios da Agricultura, Portos e Transportes. 

Enquanto os 136 km ainda não pavimentados da BR-163 entre Mato Grosso e Pará não ganham asfalto, serão implementadas medidas paliativas para melhorar a circulação de veículos.

O ministro dos Transportes afirmou que esse trecho da estrada receberá cascalho e patrulhas de desencalhe, equipadas com tratores para retirar caminhões de atoleiros na época das chuvas.

O asfaltamento total da rodovia BR-163 é uma promessa antiga, e a data de sua conclusão vem sendo sucessivamente postergada.

A estrada, no trecho entre Cuiabá (MT) e Santarém (PA), foi inaugurada na década de 1970, mas não chegou a ser asfaltada. O trabalho de pavimentação está em andamento há cerca de seis anos.

Escoamento da safra

Além de melhorias na BR-163, o Plano de Escoamento da Safra 2013/2014 prevê outras ações das três pastas para o envio ao exterior de parte das 202 milhões de toneladas de grãos produzidas no país.

Entre as medidas anunciadas pelos ministros da Secretaria de Portos, Edinho Araújo, da Agricultura, Kátia Abreu, e dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, está a utilização de 426 embarcações nas hidrovias Madeira e Tapajós. As barcaças formam o sistema de transporte do chamado Arco Norte, corredor logístico que o governo cria na região para diminuir a pressão no Porto de Santos, principal porta de saída do agronegócio.

O governo declarou ter forte interesse em desenvolver o transporte hidroviário, sobretudo no chamado Bico do Papagaio, no norte do Tocantins, e na região de Miritituba (PA). No entanto, não foram informados valores a serem investidos nessas áreas nem prazo para sua implementação.

O escoamento da safra também será feito com a otimização dos agendamentos no Porto de Santos.

– Essa iniciativa lançada no ano passado deu resultados positivos – disse o ministro Edinho Araújo.

Produção

A ministra Kátia Abreu destacou o ritmo de crescimento da produção de grãos na região formada pelos Estados de Maranhão, Piauí, Tocantins, Piauí e oeste da Bahia (Mapitoba), classificada por ela como “última fronteira agrícola do mundo”, como responsável pela alta de 5% esperada para a safra de grãos 2014/2015.

– Esse sim foi o crescimento exorbitante no Brasil, com mais de 60% de aumento na produção e, o mais importante, sem desmatamento – disse.

A ministra, contudo, ressaltou que o aumento não trouxe impacto negativo na logística do agronegócio, que exporta principalmente pelos Portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR), em virtude da existência dos terminais de Itaqui (MA) e de Belém (PA).

– Sem isso, teríamos uma dificuldade tão grande como nos tempos de (ocupação agrícola) Mato Grosso – afirmou.

A estimativa é de que, em 2015, o volume do complexo da soja, principal item da pauta de exportação do agronegócio, será 6,2% maior do que no ano passado, alcançando 64,2 milhões de toneladas de soja e farelo.

– Nós estamos trabalhando em conjunto e os Ministérios de Transportes e Portos já conhecem os volumes (produzidos) e poderão organizar o escoamento dos portos e as vias – disse Kátia Abreu.

  

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