O ex-secretário de Agricultura do Tocantins, César Halum, foi nomeado novo secretário de política agrícola do Ministério da Agricultura. Halum substitui Eduardo Sampaio, que estava no cargo desde o início do governo de Jair Bolsonaro. O novo secretário aceitou dar uma entrevista exclusiva aqui no canal rural e falou sobre os principais desafios do cargo.
“Quando a gente assume um novo cargo, sempre tem um desafio. Mas o ministério já tem um nível de organização que nos permite ter tranquilidade e , no momento, o que temos em mente é continuar o trabalho que já estava sendo feito. Até porque os resultados são muito bons e, evidentemente, na secretaria vamos desempenhar uma função baseada nos projetos que a ministra tem”, disse.
Entre esse projetos comandados pela ministra Tereza Cristina, Halum destacou dois objetivos que ele considera fundamental para a evolução da agropecuária brasileira. “A nossa preocupação maior vai além do aumento da safra. É preciso a cada ano aumentar a área plantada e a produtividade, consequentemente, aumentar a tonelagem das nossas safras. Para que isso possa acontecer, a ministra tem dois projetos: o primeiro é melhorar ainda mais o seguro rural, o que nos permite um avanço na área plantada. O segundo ponto é a conectividade do campo, pois nós atingimos um nível de tecnificação que exige que o campo esteja recebendo a cobertura de banda larga para todos os produtores. Hoje não é qualquer pessoa que pode operar uma máquina agrícola, que estão bem informatizadas”, falou.
Plano Safra e MP do Agro
A curto prazo, o novo secretário disse que a preocupação do governo é colocar em operação o Plano Safra, divulgado no último dia 17. “A nossa função é cooperar no sentido de executar os projetos, oferecer sugestões de melhorar, mas fundamentalmente, a secretaria cuida e cuida bem do Plano Safra, lançado na semana passada. A nossa principal preocupação agora é a implementação do Plano Safra e sua execução”, finalizou.
No último 7 de junho, o presidente Jair Bolsonaro assinou a MP do Agro, o que a ministra chamou de minirreforma do agronegócio. Agora, a expectativa é para ver como o governo fará para que as mudanças cheguem até os produtores. “A secretaria trabalhou muito nesse projeto, junto com a ministra e o presidente Bolsonaro. Agora temos que fazer um trabalho de corpo a corpo com a instituição financeira e os produtores rurais. Não é um trabalho fácil”, disse.
Apesar do desafio, o secretário diz estar confiante. “Temos que ter a ousadia de lançar o programa e ir atrás dos resultados. É isso que vamos fazer aqui, todos os dias”.