A construção, num terreno doado, custou R$ 3 milhões. Foi patrocinada por empresas locais e pela iniciativa privada, e faz parte de um projeto maior: a construção da Avenida Perimetral de acesso à margem esquerda do porto. A obra está orçada em R$ 300 milhões.
Pelas avenidas do Guarujá passam mais de 60% das cargas embarcadas no complexo portuário da Baixada Santista. Os caminhões que chegam pela rodovia Conêgo Domênico Rangoni tem que passar pela estreita Rua Idalino Pinez, conhecida como Rua do Adubo.
A estimativa é que 25% a 30% dos caminhões que descem a serra rumo ao porto optem pela nova via, que está próxima aos terminais de escoamento de grãos, entre a rodovia Cônego Domênico Rangoni e a Avenida Santos Dumont.
– O projeto é complexo, estamos em fase de licitação e deve levar 20 meses para ser executado – diz o diretor da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), Angelino Caputo.
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Além desta obra, novas tecnologias devem ser utilizadas para agilizar o escoamento de produtos. O Sistema Portolog, utilizado para o agendamento de chegada dos caminhões a Santos desde o ano passado, deve ser ampliado e pela leitura da placa do veículo será possível saber o número de caminhões que estão indo em direção ao Porto de Santos, a carga que levam e até o destino delas.
Mas especialistas dizem que medidas paliativas não vão ser suficientes no longo prazo.
– Essas obras são puxadinhos, o que deveria ser feito é construir um novo porto mais moderno – afirma Renato Pavan, presidente da Macrologística.
