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Pagamento de Pepro está atrasado em Mato Grosso

Muitos produtores de milho estão há dois anos sem receberOs produtores de milho de Mato Grosso cobram mais agilidade nos processos de pagamentos do Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural (Pepro), visto que muitos estão sem receber há dois anos.

Fonte: Canal Rural

O presidente da Cooperativa Agropecuária Terra Viva (Cooavil), João Carlos Turra, afirma que o repasse de recursos da negociação da safra 2012/2013 demorou quase um ano para ser acertado. Do Pepro relativo à safra 2013/2014, apenas 33% do valor devido foi pago para a cooperativa. Os atrasos preocupam, porque os produtores esperam um Pepro para o próximo ano diante da queda dos preços do milho.

• Veja também: Safra de milho já tem muitos contratos negociados

A Companhia Nacional De Abastecimento (Conab) rebate as acusações de atraso, dizendo que, da safra 2012/2013, há apenas um processo pendente, e da temporada 2013/2014, 910 processos foram revisados e estão encaminhados para receberem o pagamento. Outros 101 estão pendentes aguardando a regularização de documentos.

– A morosidade não existe. O que existe é um trabalho, porque são muitos documentos que precisam ser conferidos analisados, mas isso é feito sem nenhum prejuízo para o produtor – diz o superintendente da regional da Conab em Cuiabá, Petrônio De Aquino Sobrinho.

Em relação à possibilidade de um Pepro no ano que vem, o representante da Conab afirma que não pode dizer se haverá.

– Nós acabamos de fazer um levantamento de toda a safra, de todo processo de comercialização. Os técnicos voltaram para Brasília, e lá em Brasília será feito os relatórios e encaminhar para as autoridades competentes decidir. O que eu posso te dizer é o seguinte: até agora não faltou dinheiro para fazer as subvenções que foram contratadas – diz Petrônio.

• Veja também: Colheita do milho segunda safra começa antes do ciclo anterior em Mato Grosso

Preocupada com a situação, a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) busca alternativas para dar novos destinos ao produto.

– A gente fez na semana passada um fórum de etanol de milho em Brasília, onde foi comprovado e notificado a viabilidade de se utilizar o milho para etanol. Isso não vai desabastecer o mercado de ração nem nada, mas vai dar possibilidade para o produtor de ter um ganho maior para o produtor em relação a sua renda – diz o gerente de relações institucionais da entidade, Frederico Azevedo e Silva.

Poucos negócios

Foram registrados poucos negócios para o milho no país no mês passado, mas 48% da segunda safra já foi comercializada no Centro-Sul, de acordo com a AGRural. A comercialização da safrinha avançou quatro pontos percentuais em maio, mas o número foi inferior aos patamares de março e abril. Apesar disso, o índice foi superior frente aos 27% do mesmo período do ano passado.

As quedas do preço do produto na Bolsa de Chicago e a expectativa de oferta maior diante do bom desenvolvimento das lavouras pesaram sobre os preços e deixaram o mercado com menor fluxo de negócios, segundo a AGRural. Com boas vendas no primeiro trimestre, Mato Grosso registrou o maior percentual negociado, de 66%. Em Campo Verde, compradores oferecem R$ 15,50 por saca para agosto e setembro, mas os produtores pedem R$ 17,00. Mato Grosso do Sul teve 50% da safrinha de milho negociada até maio.

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