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‘Para o Brasil voltar a crescer é preciso tirar verba de investimentos do teto de gastos’

O comentarista Miguel Daoud fez uma análise sobre os dados de desemprego do Caged e projetou o ano de 2021 para a economia brasileira

O Brasil fechou o ano de 2020 com saldo positivo na geração de empregos, com expansão de 142.690 postos de trabalho. Só a agropecuária abriu 61.637 novas vagas. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

“A grande notícia para nós é que, em um ano terrível em que o PIB [Produto Interno Bruno – soma de todos os bens e serviços] caiu 4,5%, nós criamos 142 mil novos empregos”, disse o ministro da Economia, Paulo Guedes, durante coletiva virtual de divulgação dos dados.

Apesar desse saldo positivo em 2020, os desafios são enormes em 2021, com 14 milhões de desempregados, com o fim do auxílio emergencial e com um déficit fiscal do governo acumulando mais R$ 700 bilhões no ano, o maior em 24 anos. De acordo com o comentarista Miguel Daoud, para mudar essa situação é preciso investir em infraestrutura.

“Vejo que em  2021 vai subir o número de desempregados e não temos mais dinheiro para investir. O nosso investimento em infraestruta, que poderia gerar mais mão de obra, está no menor patamar desde 1947 e um grande entrave é o teto de gastos, criado pelo Michel Temer, e que inclui os investimentos. Com isso, o Brasil não poderá investir porque acabou o dinheiro e as reformas que venham a sair, não terão impacto imedito nas contas públicas”, explicou.

Segundo o comentarista, é preciso criar um ambiente para fomentar o crescimento. “O estado é indutor do crescimento e tirar a verba de investimento do teto de gastos é a solução, afinal, não dá para ganhar dinheiro se não invertir e não falo apenas de retorno econômico, mas também do retorno social, com mais emprego e melhor renda”.

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