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Pará quer aumentar capacidade de portos e melhorar logística

Governador do estado afirmou que o objetivo é alcançar metas até 2030

Fonte: Canal Rural

O governador do Pará, Simão Jatene (PSDB), reuniu-se com lideranças de multinacionais ligadas ao agronegócio, em São Paulo, para debater a expansão do Arco Norte. O político firmou a meta de dobrar a capacidade de exportação nos portos e minimizar os problemas de logística no estado até 2030.

O Arco Norte, região que reúne os estados de Rondônia, Amazonas, Amapá, Pará e Maranhão, tem atraído investimentos de grandes empresas interessadas no escoamento de grãos, carnes, derivados de madeira, minério e no desembarque de fertilizantes e outras matérias-primas. Conhecidos grupos internacionais querem ampliar a participação em logística na região.

“A participação da iniciativa privada nas obras de construção ou ampliação de portos e ferrovias tem sido decisiva para o aumento da capacidade de embarques do país”, afirmou Jatene. Os programas de infraestrutura no porto são uma alternativa viável para o Brasil exportar à Europa, aos Estados Unidos e à Ásia.  

O governador ainda afirma que um projeto na ferrovia do Pará permitirá que a produção “do norte do Mato Grosso, do sul do Pará e de todo o eixo Tocantins-Araguaia chegue ao mercado interno com um preço altamente diferenciado e competitivo”.

Além dos investimentos em infraestrutura, o corredor de escoamento do Arco Norte enfrenta também constantes bloqueios nas principais rodovias da região.O secretário de Transportes do PA afirma que protestos de movimentos sociais acabam “gradativamente criando obstáculos no escoamento da produção através da BR 163”, fazendo com que isso impacte diretamente nos preços.

O governo federal vai leiloar no dia 31 de março, na BMF&FBOVESPA, a concessão de seis áreas nos portos do Pará, uma para fertilizantes e as outras para movimentação de grãos. Porém, as licenças ambientais ainda são um entrave burocrático. Jatene defende que é preciso ter uma condição jurídica que dê garantia ao investidor e uma “institucionalização da questão ambiental de forma absolutamente natural. Sem que isso termine se constituindo em um problema, em uma trava a ser vencida”.

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