Talvez o Paraná seja o estado com menos perdas por causa da chuva nesta safra. A Seab estima uma produção entre 16 e 17 milhões de toneladas, muito parecido com o que se previa já no início da safra. Mas existem casos extremos, Em Itambaracá, na divisa com São Paulo, os grãos não se desenvolveram em várias lavouras. Além da falta de chuva, fez muito calor no mês de janeiro. A estimativa agora é de que, em algumas lavouras, a colheita não chegue a 20 sacas por hectare. Tem chovido bem nos últimos dias no norte do estado, mas as perdas já estão consolidadas. O único jeito agora é acionar o seguro.
A soja ocupa uma área de cinco milhões de hectares no Paraná. Ao mesmo tempo em que avança a colheita, os produtores que não tiveram tanto prejuízo estão de olho nos resultados, no clima e no mercado. Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), até o último dia do mês de janeiro deste ano, 12% da safra tinham sido comercializados. Na mesma época na safra passada, já tinha sido o dobro. De todos os fatores o tempo é que vai determinar as perdas ou ganhos também agora.