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PEC quer transformar provas com bois em modalidade esportiva

Uma comissão especial vai analisar o assunto nos próximos dias

Fonte: Expointer/Divulgação

O debate sobre a proibição da vaquejada tem causado muita repercussão e as atenções acabaram se voltando para outras campeiras. Uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) quer definir as atividades que utilizam bovinos, como tiro de laço e Freio de Ouro, como modalidades esportivas.

Os esportes equestres, além de muito tradicionais, também tem possuem uma função comercial. Segundo o Ministério da Agricultura, o Brasil movimenta mais de R$ 5 bilhões por ano com atividades envolvendo cavalos e o Rio Grande do Sul tem importante parcela nisso.

O coordenador da Comissão de bem-estar animal da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), Marcelo Tellechea Cairolli, garante que a preocupação com os equinos e bovinos é constante em todo o ciclo das provas promovidas pela entidade. “Tenho a convicção de que o trabalho que é feito hoje dentro da ABCCC, seja nos cavalos ou no gado das provas oficiais, são muito bons e visam, mais que tudo, preservar os animais”, disse.

O presidente da Federação Gaúcha de Laço, Cléber Vieira, diz que os animais recebem todo cuidado necessário, mas não esconde o receio de que a prova campeira se torne alvo de polêmica. “Acho que já está acontecendo isso e existe um perigo muito maior se voltarem ainda com mais força par ao laço assim como fizeram contra a vaquejada. Nós estamos regulamentados e se você olhar, os animais destas provas não são maltratados, pois são tratados para isso, são atletas. Não é qualquer boi que serve para uma vaquejada, para um tiro de laço”, disse.

Segundo o médico veterinário Jarbas Castro Júnior, da Federação Equestre Internacional (Fei), o controle nas provas é rigoroso. “Os bovinos são acompanhados. Há um controle de peso antes, controle de peso depois e certificação de que houve controle desses animais antes deles chegarem, durante a permanência no evento e no retorno até a propriedade”, disse.

Nesta semana, deputados federais apresentaram uma proposta de PEC que define essas modalidades como expressões artísticas e culturais, transformando-as em modalidades esportivas. Uma comissão especial vai analisar o assunto nos próximos dias.

A ABCCC acredita que a atividade vai ser regulamentada por lei em breve. “Eu acredito quer a gente vem tendo uma importante participação no cenário econômico e na geração de riqueza, na geração de empregos, e, sem dúvida nenhuma, isso soma. Todas as regulamentações acontecerem visando o bem da atividade”, disse o Cairolli.

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