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Permissionários reclamam do contraste entre altas taxas e serviços precários

Ceagesp arrecada R$ 8,6 milhões por mês dos permissionários para garantir segurança, fiscalização, limpeza e outros benefíciosA Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) arrecada R$ 8,6 milhões por mês em taxas para garantir segurança, fiscalização, limpeza e outros benefícios. Mas o serviço prestado não parece ser suficiente para manter o entreposto da capital limpo e coibir irregularidades.

O maior entreposto da América Latina tem mais de três mil permissionários. Comerciantes que pagam o termo de permissão remunerada de uso para ter direito a um box dentro da Ceagesp. Os valores variam de acordo com o tamanho do box e variam entre R$ 10 e R$ 20 o metro quadrado.

Além do termo de permissão, a lista de cobrança das taxas é grande. Energia elétrica, água e esgoto, limpeza, segurança, conserto e conservação, IPTU, fiscalização de portaria e ambulância. Em alguns casos constatamos que as taxas de limpeza e até de água e esgoto são mais altas do que o termo de permissão remunerada de uso. Os permissionários que ouvimos dizem que pagam por serviços que estão sendo realizados de maneira precária e reclamam da administração.

Além da fiscalização parece falha, como já mostramos nas reportagens anteriores, a falta de limpeza é outra reclamação dos permissionários. O gerente do Departamento de Entreposto da Capital, Edson Ignácio Marin da Silva, defende o serviço prestado e diz que os permissionários não cuidam do lixo como deveriam.

– Durante a noite quando o mercado está vazio, as equipes fazem a limpeza no mercado. Se você chegar aqui na hora que começa a comercialização, às 3h o mercado está limpo. Às 6h já está sujo de novo. Não adianta eu dizer que a culpa é nossa ou deles, a culpa é do conjunto, que deveria ter um pouco mais de consciência e usar os lugares para acomodar este resíduo. Mas a prática é de jogar em qualquer lugar. Não estou me isentando da culpa, mas todo mundo tem que fazer um pouquinho do seu papel – reclama Silva.

* Colaborou André Dórea

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