O Plano Safra 2020/2021 deve ser lançado nesta quarta-feira, 17, em Brasília. Entre produtores e entidades do agronegócio, há um consenso: o setor necessita que taxas de juros mais baixas.
O presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS), Carlos Joel da Silva, afirma que é inaceitável que os encargos sejam maiores do que a Selic. O economista-chefe da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), Antônio da Luz, também defende um corte nas taxas de juros.
Já o presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul (FecoAgro-RS), Paulo Pires, espera que o Plano Safra 2020/2021 venha ao encontro das expectativas do setor, neste momento de pandemia da Covid-19, facilitando a produção de alimentos e as exportações.
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A estrutura de produção do avicultor Marcos Augusto Vicari, de Descanso (SC), foi avariado pelo tornado que atingiu o município no dia 10 de junho. Ele espera que os recursos facilitem a reconstrução.
Para o avicultor Gilmar Rodrigues, de Pontão (RS), o crédito precisa vir com juros menores e regras mais acessíveis.