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Portaria reconhece 1,6 milhão de hectares em Mato Grosso e Tocantins como terra pública

Decisão preocupa agricultores e pecuaristas que produzem na área, que temem que a medida signifique desapropriaçõesO governo afirma que o objetivo é regularização fundiária, mas os agricultores e pecuaristas estão preocupados com a possibilidade de serem desapropriados.

Cerca de um 1,6 milhão de hectares nos arredores do rio Araguaia foram reconhecidos como terra pública por meio de uma portaria da Secretaria de Patrimônio da União, a pedido do Ministério Público Federal.

A portaria abrande uma área de divisa entre Mato Grosso e Tocantins. Em Mato grosso, a área abrande os municípios de Canabrava do Norte, Luciara, Novo Santo Antônio, Porto Alegre do Norte, Santa Terezinha e São Félix do Araguaia. No Tocantins, a área abrange as cidades de Formoso do Araguaia, Lagoa da Confusão e Pium. 

De acordo com o consultor jurídico do Instituto Pensar Agropecuária Rudy Ferraz, que já pediu acesso ao texto integral, mas ainda não foi atendido, o objetivo do governo é destinar as terras para uma Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) e para comunidades tradicionais e ribeirinhas que vivem na região. Segundo ele, a medida atingirá propriedades de produtores rurais e gera insegurança sobre o que vai acontecer a partir de agora.

Por meio de nota conjunta, a Secretaria de Patrimônio da União, entidade do Ministério do Planejamento, e o Ministério Público Federal informaram que, para fazer a delimitação, foram usados dados coletados em campo, além de imagens de satélite e informações sobre as cheias do rio Araguaia. Segundo a nota, a portaria tem o objetivo de proteger o patrimônio público, combater a grilarem de terras e assegurar o uso sustentável da área. A nota ainda ressalta que a medida vai priorizar a regulamentação fundiária, o que atende não apenas as comunidades tradicionais, mas todas as pessoas que vivem na região.

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