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Porto de Santos perdeu 270 mil toneladas de açúcar em um ano e meio

Seminário discute medidas para evitar esse tipo de acidenteUm seminário realizado pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) tratou da necessidade de prevenir e combater incêndios em armazéns do porto de Santos (SP). Num período de um ano e meio, foram perdidas 270 mil toneladas de açúcar que estavam em terminais da cidade paulista.

– A nossa fiscalização é ininterrupta, não só no que diz respeito às instalações dos equipamentos, esteiras, embarcadores, bem como também nos planos de segurança e nos planos de atuação de combates a incêndio e emergência. O objetivo deste seminário é de colher as experiências dos vários segmentos, dos vários atores que participam do processo para que a gente possa aperfeiçoar ainda mais o sistema que nós temos – afirma o diretor de infraestrutura e execução de obras da Codesp, Paulino Vicente.

O maior incêndio do período foi na Copersucar, em outubro de 2013, com 180 mil toneladas de açúcar queimado. A empresa apresentou um novo projeto de prevenção que já gue algumas normas instituídas pelo Corpo de Bombeiros e que ainda esperam publicação.

– O sistema de sprinkler tipo dilúvio nas correias transportadoras vai servir para detectar de maneira rápida uma ignição, que é certamente o principal fator de geração de incêndio. Então esse sistema vai ser acionado e automaticamente os chuveiros automáticos dentro dessas correias. As canaletas da parte inferior do armazém vão servir para minimizar o dano ambiental. Então o açúcar que por ventura venha a queimar, e se tornar aquela espécie de melaço, cai nas canaletas e vai para uma caixa de contenção – explica o capitão Carlos da Silva, do Corpo de Bombeiros. 

Ele explica que existem alguns motivos físicos e químicos para que nos incêndios aconteçam nos terminais de açúcar. Segundo o capitão Silva, as empresas reconhecem que ao longo dos últimos anos o açúcar vem sendo refinado cada vez mais, com menor granulometria, fazendo com que se torno mais seco também. Com menor teor de umidade e mais pulverizado, é mais fácil que pegue fogo.

– Se o pó é uma das variáveis que entra no problema de incêndios, as usinas teriam que fazer algum trabalho para reduzi-lo, assim como os terminais têm que fazer um trabalho de coleta continua. É um trabalho conjunto, para evitar que aconteçam de novo incidentes dessa natureza – resume o consultor de qualidade e especificação de açúcar e etanol da União da Indústria de Cana-de-Açúcar, João Félix Silva Júnior. 

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