O governo do Rio Grande do Sul começou uma auditoria nos portos públicos do estado para prevenir incêndios e explosões. Técnicos avaliam as condições de armazenamento e movimentação de produtos perigosos nas instalações públicas e privadas, além de verificar a situação das licenças e autorizações ambientais para o transporte e manejo das cargas e a validade dos planos de prevenção e proteção contra incêndios.
O objetivo é operar com mais segurança e evitar tragédias, como a que aconteceu na zona portuária de Beirute, no Líbano, no início de agosto. De acordo com o superintendente dos Portos do Rio Grande do Sul, Fernando Estima, o nitrato de amônio, que possivelmente causou a tragédia na capital libanesa, recebe atenção especial nas vistorias. Os portos de Rio Grande e Porto Alegre já receberam 87 mil toneladas do insumo neste ano.
“Acho importante esclarecer que a principal medida é checar se tínhamos área de muito armazenamento. Nos portos públicos, isso não existe. Esse produto chega, sai do navio, sobe em um caminhão e vai para as empresas de fertilizante ou outros destinos”, diz.