Uma coletiva realizada nesta terça-feira, 20, marcou a transição da nova diretoria da Aprosoja Brasil. O novo presidente da entidade, Antônio Galvan, disse que uma das prioridades da gestão para o próximo triênio será trabalhar para mudar o conceito de qualificação do grão e garantir o preço na comercialização.
“O grão perde aparência, mas não sua qualidade. Apenas baseado na aparência dos grãos, sofremos descontos que podem ser considerados injustos, disse Galvan.
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Durante a coletiva, que contou com a presença de outros membros da diretoria, o papel da atividade agrícola na preservação ambiental foi destacado por Lucas Costa Beber, vice-presidente da Aprosoja-MT.
“Um quarto da reserva de todo o país está dentro das propriedades rurais. Nós temos iniciativas, como o plantio direto, que é um grande sequestrador de carbono, que também preserva o solo e as nossas nascentes. A agricultura brasileira é um exemplo que contribui para o sequestro de carbono e não para o aquecimento global”, reforça o dirigente.
Outro ponto abordado no encontro foi a importância do Convênio 100 no custo de produção. Para Galvan, os impostos cobrados nos insumos para a produção de alimentos refletem no preço pago pelo consumidor final.
Já Bartolomeu Braz, ex-presidente da Aprosoja Brasil, disse que a manutenção do Convênio 100 é importante para a produção de alimentos. “Vejo isso como um dos objetivos da nova diretoria. Vamos defender o convênio para que se tenha uma igualdade na questão dos tributos em todos os estados”, finaliza.