A demanda por ovinos cresceu nos últimos anos em São Paulo, mas a oferta não tem acompanhado no mesmo ritmo, fazendo com que o preço pago ao produtor pelo cordeiro apresentasse alta de mais de 30% em um ano.
Essa realidade foi boa para o produtor Rodrigo Garcia, de Porangaba, que sempre teve destino certo para os seus animais. “Tem muita procura e, semanalmente, envio carga para o frigorífico. Além disso, tem algumas vendas avulsas”, disse.
A partir de quatro meses e com quarenta quilos os animais estão prontos para o abate. No confinamento é necessário caprichar na ração de milho com proteína e o investimento, segundo o pecuarista, é recompensador. Segundo Garcia, o valor pago aumentou em média 35% em um ano e o quilo da carcaça já é vendido por R$ 19 reais, o que dá cerca de R$ 340 por cordeiro.
A Associação Paulista de Criadores de Ovinos tem cerca de 250 associados, um número que caiu em relação aos anos anteriores. Entre os que resistem à criação, Renato Mantovani garante que a tendência em sua propriedade é de aumentar o volume de ovelhas e chegar até mil animais a campo. “É uma meta ousada, mas pretendo ter 600 matrizes aqui”, disse.