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Produção de batata-doce vira alternativa rentável em São Paulo

Cultura virou investimento de baixo custo de produção e dá bom rendimento financeiro 

Fonte: Pixabay/divulgação

Produtores rurais de Socorro (SP) comemoram mais uma safra farta de batata-doce. Há cinco anos, a cultura se transformou em uma alternativa rentável e de baixo custo, o que elevou a produção na região. 

Para não depender somente de uma fonte de renda, o produtor Manoel Donizete Dantas gosta de diversificar. Planta café, milho, mandioquinha, e, há quatro anos, batata-doce, um tubérculo rústico que ele considera uma grata descoberta.

Utilizando cada vez mais espaço na propriedade, o agricultor pesquisou as curiosidades e o manejo da cultura. Uma boa característica é que a batata-doce dá o ano todo, mas necessita de cuidados precisos para crescer forte e saborosa.

“Desde a rama até o preparo do solo. Se não fizer correto, não tem produção. Adubação não precisa. Inseticida menos ainda, e o herbicida para controlar a erva-daninha. A irrigação é no plantio, enraizamento, aí já vai espaçando. Uma vez por semana, se chover, para a irrigação”, comenta.

Quem ajudou Dantas a dobrar a área plantada foi o engenheiro agrônomo Rodrigo da Silva Binoti. Dicas como temperatura, condição de drenagem e sanitária foram algumas que colaboraram para a produção elevada.

“Estamos em uma região de clima mais temperado, com temperaturas um pouco mais baixas no ciclo do inverno. Mas é uma região que tem um período de temperaturas mais quentes, acima de 20°C, que proporciona um bom desenvolvimento da planta. E o produtor acabou fazendo uso dessa nova atividade como forma de diversificar sua atividade agropecuária”, conta Binoti. 

A boa adaptação da batata-doce ao solo da região e o baixo custo de produção têm sido a combinação perfeita para estimular outros produtores a investirem na atividade. Segundo a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati) de Socorro, a área cultivada com o tubérculo quadruplicou nos últimos cinco anos, e tem espaço pra crescer ainda mais.

“Estimamos algo em torno de 20 hectares com projeção de crescimento nos próximos anos. Esperamos que esses produtores deem continuidade e outros também venham a produzir”, destaca Binoti. 

Mas, para atender a essa demanda crescente, o engenheiro agrônomo alerta: a rotação de culturas após um longo período de plantio do tubérculo é fundamental para garantir produtividade nas próximas safras.

“A cultura, em termos de fertilidade, aceita bem um solo que foi cultivado com uma cultura de outra espécie botânica. Então, é claro que ela exige adubações de plantio, cobertura, mas ela aceita e se desenvolve muito bem com adubação residual de uma cultura anterior”, completa.

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