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Produtores de laranja protestam por indenização em São Paulo

Quem teve prejuízo com o cancro cítrico tenta receber o pagamento do governo. O processo está sob análise na Advocacia Geral da União

Fonte: Canal Rural

Produtores de laranja protestaram nesta quarta-feira, dia 14, em frente à superintendência do Ministério da Agricultura em São Paulo contra a demora no pagamento de indenizações para famílias que tiveram prejuízos causados no processo de erradicação de pomares com cancro cítrico no estado.

Depois de interditarem a rua 13 de maio, por cerca de 15 minutos, alguns manifestantes foram recebidos pelo superintendente federal do ministério, Francisco Jardim, que prometeu mais uma audiência em Brasília na tentativa de agilizar os pagamentos. “Como ainda não houve a decisão final da parte jurídica, o setor produtivo sentou com o governo e tentou um acordo para recebimento daquelas indenizações. No momento, o processo está na Advocacia Geral da União e nós vamos buscar uma nova audiência”, falou.

Prejuízos

Há aproximadamente 15 anos, o ex-produtor rural Luiz Cezar Costa viu 23 mil pés de laranja da propriedade da família serem sacrificados por causa do ataque do cancro cítrico, doença causada por uma bactéria que se prolifera com extrema rapidez e devasta a produtividade dos pomares.  Até hoje, ele se lamenta do estrago causado pela doença.

“Eu perdi uma propriedade, todo maquinário que existia, crédito em banco. Tudo isso acabou comprometendo o futuro dos meus filhos. Depois da doença, eu passei de empregador a empregado”, disse.

Moradora de Borborema, no interior do estado, a aposentada Glória Martins Carvalho lembra do drama que viveu ao lado do marido com a crise na citricultura. Com a doença, ela teve a propriedade interditada pela defesa sanitária e a família não teve outra alternativa a não ser a de abandonar o cultura.

De 1997 a 2006, pelo menos 40 mil pés de laranja foram destruídos e 300 famílias tiveram prejuízos com o programa de controle da doença em São Paulo. 

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