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Produtores pedem preço mínimo para o leite

Objetivo é acabar com a constante oscilação do valor pago pela matéria-prima

Fonte: Reprodução/Canal Rurral

Entidades que representam os produtores de leite do Rio Grande do Sul querem que seja instituído um preço mínimo para a matéria-prima, como forma de acabar com a constante oscilação do valor pago ao produtor. A proposta foi colocada na pauta do 2º Fórum do Leite, em Santa Maria (RS), nesta segunda-feira, dia 24.

Atualmente, o valor é balizado de forma geral pelas informações repassadas pelas indústrias. No entanto, o secretário-geral da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no estado (Fetag), Pedro Signori, afirma que o preço é formado apenas por 50% da produção gaúcha de leite. “Com o preço mínimo, ninguém recebe menos do que isso e você agrega qualidade e sanidade dos animais”.

O produtor Daniel Kraetzig, de Jaguari (RS), mantém um rebanho de apenas oito vacas. Recebendo 30% a menos pelo litro de leite – que não passa de R$ 0,95 na região –, ele teve que apertar os custos, reduzindo gastos com alimentação. “Hoje, só na base da pastagem. Mão tem condições de dar ração”, diz.

Reidratação

A indústria sugere a inclusão de um parágrafo na portaria do Ministério da Agricultura garantindo que o leite em pó, só possa ser reidratado a partir de matéria-prima produzida no Brasil. Para o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios e Derivados (Sindilat), Darlan Palharini, hoje a restrição não está clara. 

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