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Produtores de tomate temem forte quebra de produção em São Paulo

Excesso de chuva eleva os custos de produção e dificulta o controle de plantas daninhas

Fonte: Pixabay/Divulgação

Produtores de tomate de Sumaré, no interior de São Paulo, estão apreensivos com o excesso de chuva que tem caído na região. A primeira safra do ano começa a ser colhida em abril e corre o risco de ser menos produtiva.

Uma chuva de granizo, que durou 20 minutos, devastou a plantação de tomate de Adalberto Vieira de Freitas. Um prejuízo de R$ 200 mil que ele vem trabalhando muito para tentar reverter. “Foi terrível, não gosto nem de lembrar”, lamenta o produtor.

E agora, mais uma vez, a chuva faz aumentar os custos de produção. A água levou os defensivos, que nas últimas semanas são aplicados quase todos os dias. “Se continuar essa chuva, intensa do jeito que está, com certeza vai ter quebra de produção”, antecipa Freitas. Segundo ele, a produção de tomate está complicada, e ainda exige mão de obra muito intensa.

Além de elevar ainda mais os custos de produção e dificultar o controle de ervas daninhas, o excesso de chuva pode também prejudicar o desenvolvimento das plantas. Se a raiz estiver muito encharcada, o crescimento do pé fica comprometido e a qualidade do tomate tende a ser menor.

Em Sumaré, município que planta todos os anos quatro milhões de pés de tomate, o clima das próximas semanas é que vai definir o preço que o consumidor vai pagar pelo quilo do fruto nos próximos meses.

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