A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) informou ter recebido com apreensão a recente decisão do Superior Tribunal Federal (STF), que validou a lei cearense que proíbe a pulverização aérea.
Segundo Rodrigo Kaufmann, consultor jurídico da entidade, a medida acarretará prejuízos inestimáveis aos produtores cearenses e pode incentivar outros estados a adotarem a mesma restrição.
A aviação agrícola no Brasil, que possui a segunda maior frota do mundo e é responsável pela pulverização de 70 milhões de hectares por ano, é considerada uma ferramenta crucial para aumentar a produtividade nas áreas agricultáveis do país.
Defesa da pulverização aérea
Kaufmann ressalta que a CNA possui dados técnicos que comprovam que a pulverização aérea não representa riscos à saúde humana ou ao meio ambiente. Ele enfatiza que essa prática é fundamental para aumentar a produtividade das áreas cultiváveis do país, reduzindo a pressão por novas áreas de cultivo.
O consultor alerta para os prejuízos que afetarão principalmente as culturas de bananas no Ceará, e destaca a preocupação da CNA com a possibilidade de proibições semelhantes serem impostas em todo o país.
Setor da aviação agrícola busca informar e esclarecer
O Brasil possui a segunda maior frota aérea destinada à pulverização agrícola no mundo. Essa atividade é regulamentada há bastante tempo e se tornou uma ferramenta essencial para a produtividade de diversas culturas no país.
O diretor-executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), Gabriel Colle, preocupado com a decisão do STF, destaca que a aviação agrícola trabalha dentro dos padrões e conceitos da agricultura de precisão.
Ele enfatiza a importância de estar próximo aos estados afetados, como o Ceará, para fornecer informações e esclarecimentos à sociedade sobre os possíveis impactos negativos na produção e produtividade agrícolas.
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