Cerca de 300 profissionais trabalham no Parque de Exposições de Avaré, no interior de São Paulo, para realizar os campeonatos da Associação Brasileira de Criadores de Quarto de Milha (ABQM). Os conjuntos vão pra pista e dão o melhor pra conquistar um dos prêmios do potro do futuro, da copa dos campeões ou do derby da raça quarto de milha.
Para que tudo ocorra como o imaginado, o trabalho começa ainda com a chegada dos animais ao local. A maioria dos animais tem um chip no corpo com todas as informações necessárias que são exibidas após uma leitura eletrônica. Aqueles que ainda estão sem chip recebem o implante intramuscular na hora, para dar maior agilidade na recepção de mais de 2 mil cavalos.
“Quando fazemos a leitura do chip, o animal da entrada no sistema e o proprietário recebe um SMS no celular, confirmando que o animal chegou ao evento”, disse o veterinário da ABQM Carlos Guilherme Schutzer.
Durante os campeonatos, a atenção vai para a segurança do cavalo e dos competidores. Caso um animal escorregue na pista, por exemplo, entra em ação os serviços do tratorista e reparador de pista João Carlos dos Santos, que faz reparos a cada dois ou três minutos. “A pista fica esburacada e o cavalo pode escorregar. Para isso não acontecer, ela precisa ter a umidade certa e o nosso papel é olhar com cuidado para fazer os reparos, sem atrapalhar a competição”, disse.
Em outro ponto da pista, tem outro profissional conhecido por dar mais emoção às provas. Neste caso, o narrador Alessandro Mendes é aquele que fala o que todo competidor quer ouvir. “Nós temos que levar coragem e ousadia para o competidor na hora que ele entra no brete, para que ele vença”, disse Mendes.
Desse jeito, com o trabalho árduo de cada um dos 300 profissionais, o evento se apresenta para o público para levar emoção e divertimento para todos os apaixonados pela raça Quarto de Milha.