O plenário da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou o projeto que trata da reforma tributária, incluindo a manutenção do ICMS majorado de 30% sobre combustíveis, energia e comunicações até 2021. O economista-chefe da Federação de Agricultura do estado, Antônio da Luz, explicou que essa medida não impacta a agropecuária gaúcha e tranquilizou o setor.
“Nós mantivemos as alíquotas majoradas, dando ao Rio Grande do Sul uma tributação superior ao que acontece na maior parte do país. Lá no início do processo queriam tributar o agro, como fizeram em São Paulo. Trabalhamos, nos mobilizamos e tivemos oportunidade de mostrar ao governador que fazer essa tributação em cima do agro não fazia sentido para as finanças do estado. Com isso, o agro ficou de fora dessa majoração: a energia elétrica continuou em 12%, o diesel também, e continuamos tendo benefícios fiscais integrais sobre os insumos”, disse.