O atraso no plantio por causa da seca e o ataque de pragas contribuiu para a queda de produtividade. De acordo com João Pedro Walter, gerente de uma propriedade em Silvânia (GO), mesmo utilizando cultivares resistentes às principais lagartas, foi preciso fazer três aplicações de defensivos.
– Está faltando evolução com os híbridos. Algumas empresas estão se destacando com híbridos melhorados, mas muitas ficaram para trás. Um exemplo claro é o da helicoverpa, praga que surgiu na soja e migrou para o milho, causando danos – afirma o gerente.
O produtor Marcelo Lara adiantou o plantio em 15 dias, para tentar obter melhores preços na colheita, que se concentrará em março.
É o mesmo caso de Walter Brandtner, também de Silvânia. Ele plantou milho em 650 hectares, aumentando a área em 20% sobre a safra anterior.
– Optei por plantar mais cedo um pouco, aumentando inclusive em relação ao plantio anterior, para tentar pegar a janela de fevereiro a abril para pegar um preço melhor – diz Brandtner.